quarta-feira, 12 de setembro de 2012

APÓS DENUNCIA DE ABUSO NAS DEMISSÕES DOS OPERÁRIOS DE SUAPE, EMPRESAS VOLTAM ATRÁS



MOVIMENTO DE LUTAS POPULARES - MLP

APÓS DENUNCIA DE ABUSO NAS DEMISSÕES DOS OPERÁRIOS DE SUAPE, EMPRESAS VOLTAM ATRÁS

          Depois de várias denuncias feitas pelo Movimento de Lutas Populares –MLP, junto aos trabalhadores, imprensa e sociedade civil, onde todos ficaram cientes das precárias condições a que estão expostos os trabalhadores de Suape.  Manifestamos repúdio às demissões por “justa causa” de centenas de trabalhadores pais de família, consumadas a partir do dia 20 de agosto passado, pelos consórcios e ou empresas responsáveis pela construção da Refinaria Abreu e Lima no complexo petroquímico de Suape. Pois tal atitude configura ato de perseguição, entendemos que os operários lutavam pelos seus direitos e melhores condições de trabalho, mesmo com a decisão da justiça do trabalho que julgou ilegal o movimento paredista. 
          Após a declaração de greve dos mais de 51 mil trabalhadores, as empresas adotaram uma atitude clara de criminalizar e perseguir o movimento grevista, quando na verdade deveriam buscar o caminho do diálogo para solucionar os problemas.
          A denuncia das arbitrariedades foram feitas na Secretaria Geral da Presidência da República e ao Ministério do Trabalho e Emprego, pela FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO PESADA – FENATRACOP, que também participa da Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das condições de Trabalho na Indústria da Construção. A FENATRACOP pediu providências do governo federal no sentido de buscar alternativas para rever as demissões havidas em Suape,  “classificamos que tais demissões, eivadas de vícios, sem critérios, ilegal, covardes, incluindo aí, demissões de trabalhadores estáveis enquanto membros das comissões internas de prevenção de acidentes – CIPA e de comissões de representação de trabalhadores,  sobre tudo com forte e grave teor de prática antissindical”
          As denuncias das demissões arbitrarias surtiram efeito e vários companheiros já foram readmitidos. Porém ainda tem vários trabalhadores que ainda aguardam solução por parte de algumas empresas para conseguir voltar ao trabalho.  Sendo assim, continuamos nossa luta pela readmissão de nossos colegas de ferramenta.
   ABAIXO AS DEMISSÕES ARBITRÁRIAS E AS PERSEGUIÇÕES!    

movimentodelutaspopulares@gmail.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Policarpo é empregado de Cachoeira

Andressa: Policarpo, da Veja, é "empregado” de Cachoeira

AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELA MULHER DO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA AO JUIZ FEDERAL ALDERICO ROCHA SANTOS; SE DEU DURANTE TENTATIVA DE CHANTAGEM SOBRE ELE, PARA QUE TIRASSE O MARIDO DA PENITENCIÁRIA DA PAPUDA; SANTOS REGISTROU AMEAÇA À JUSTIÇA FEDERAL, EM JULHO, COMO MOSTRA DOCUMENTO OBTIDO COM EXCLUSIVIDADE POR 247


247 – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.

Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.


Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".

Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.

"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".

A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.

Fonte: Blog Tudo em Cima

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Campanha de Finanças para o MLP





CAMPANHA DE FINANÇA PARA O MOVIMENTO DE LUTAS POPULARES - MLP
     
 Companheiros,

       Estamos começando uma nova etapa no processo de luta e organização dos trabalhadores pernambucanos, tudo isso em um momento especial e histórico, onde a classe trabalhadora pode e deve imprimir um salto importante não só com relação a conquistas economicas, mas também de crescimento ideológico. Sabemos da importancia dessa educação para a classe operária, pois  significa avanços para toda uma sociedade, por ser agentes transformadores da história de todos os povos, tendo em vista que toda a humanidade caminha de acordo com a maneira em que se produz em cada época.
        Para enfrentar esses desafios, precisamos de homens e mulheres dispostos a lutar, com o apoio financeiro dos demais trabalhadores e aliados, assim como entidades e sindicatos.  Recentemente estivemos ao lado dos trabalhadores de Suape, numa luta desigual, onde de um lado estavam os patrões o Sindicato que não tem compromisso com a categoria, a imprensa caluniadora e até mesmo todo o aparato do estado com sua polícia repressora que tentavam o tempo todo criminalizar o movimento grevista, saímos vitoriosos pois provamos que não se pode enganar a categoria, nem com as ameaças de demissões em massa, garantindo portanto que nas próximas negociações os trabalhadores opinem e decidam sobre suas necessidades.                        
        Algumas demissões já foram resolvidas como as dos membros da Cipa e até mesmo de comissões de base dos trabalhadores. Devemos nos fortalecer ainda mais, para dessa forma darmos saltos mais significativos e para dar continuidade em nossa caminhada de lutas e conquistas, sem perder o momento único em que vive o nosso estado. Precisamos do seu apoio, pois os patrões não tem interesse em apoiar essa luta e nós também não queremos esse tipo de apoio, para nós o mais importante é a sua contribuição, junte-se a nós.
POR UMA CLASSE TRABALHADORA DE LUTA E ORGANIZADA!
VIVA O MOVIMENTO DE LUTAS POPULARES – MLP! 

Contatos: antonioramos2012@yahoo.com.br