MORTE DE OPERÁRIO DEFLAGRA GREVE DOS TRABALHADORES
DO COMPLEXO INDUSTRIAL DE SUAPE
Os trabalhadores
da PTA POY PET, no Complexo Industrial de Suape, de responsabilidade da
Odebrecht, paralisaram suas atividades na manhã de ontem, segunda18/6. O motivo
que levou os operários a tomar essa decisão, foi a morte do operador de maquina
Jadison Raposo Leite, na semana passada 09/6, além de servir para chamar a
atenção da sociedade civil para a exposição de risco e a manobra da empresa para
abafar a notícia da morte do trabalhador Jadilson, e com isso encobrir os
riscos e acidentes a que todos passam na obra. O governo estadual e federal, nada
falam a esse respeito, só aparecem na hora de fazer propagandas milionárias das
obras que representam um verdadeiro oásis no meio do deserto, com o único
objetivo de ficar bem para o eleitorado nas próximas eleições.
Enquanto isso, a revolta entre os mais de 7
mil trabalhadores é grande, pois não recebem os 30% referente ao pagamento de
um adicional de periculosidade que a empresa responsável pela implantação da
planta de PTA POY PET, da Petroquímica Suape, a Odebrecht Engenharia Industrial,
não estaria repassando, além da morte de um companheiro de trabalho, fato que representou
a gota d’agua.
De acordo com a Odebrecht, que apresentou um laudo
após uma perícia realizada a seu pedido, onde atesta que apenas parte de um
grupo de eletricistas teria efetivamente direito ao adicional de
periculosidade, tal fato porém, não convenceu aos trabalhadores que entendem
que o direito deve ser estendido aos demais, já que todos estão suscetíveis a
choques e acidentes, no local de trabalho.
A responsabilidade pelos acidentes
e percas de direitos também passa pelas mãos da diretoria do Sindicato da
categoria, que deveria representar os interesses dos trabalhadores, porém, além
de não encabeçar a luta verdadeiramente pelo pagamento do adicional de
periculosidade e fiscalizar melhor as obras do complexo de Suape, só aparecem
quando os operários decidem por conta própria paralisar as suas funções e mesmo
assim, aparecem com uma única preocupação de fazer com que os trabalhadores
voltem imediatamente ao trabalho, mais parecem agentes do patrão.
Tal falta de compromisso por parte
dos empresários, sindicatos e governos, faz com que obras como a da PTA e POY
PET, Refinaria Abreu e Lima, entre outras de mesmo porte espalhadas pelo
Brasil, ao invés de representar melhorias e crescimento na vida do operário,
acabam transformando a sua vida num pesadelo permanente, com baixos salários, péssimas
condições de trabalho, condições insalubres, ameaças constantes de demissão e
acidentes de trabalho. Enquanto que do outro lado, lucros exorbitantes nunca
visto em nosso estado, ou seja crescimento, desenvolvimento as custas do suor e
sangue da classe trabalhadora.
companheiro vc que escreveu istuo ta mal informado com a verdadeira historia da paralização . aqui na obra não teve morte nenhuma e a paralização foi por causa dos 30% da eletrica
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