sábado, 2 de junho de 2012

Hosni Mubarak terá prisão perpétua


PRISÃO PERPETUA PARA MUBARAK                                                                                         NÃO DIMINUE REVOLTA NO EGITO POR JUSTIÇA

                     

            Após o anuncio da sentença pela morte de quase 850 manifestantes durante a revolta de fevereiro de 2011, um sentimento de que faltava algo tomou conta das famílias das vítimas em frente ao tribunal.  A sentença de prisão perpétua para o ex-presidente Hosni Mubarak, Habib el Adli e absolvição de seus filhos e de autoridades de segurança pós fim ao alívio e desencadeou a ira de todo o Egito.
          A revolta ocorreu porque o tribunal, após ter declarado culpados Mubarak e seu ex-ministro do Interior Habib el Adli absolveu seis autoridades de segurança, julgadas pelas mesmas acusações. Aos gritos de "Fora poder militar", concentrando a sua ira nos militares que assumiram o poder no país após a queda de Mubarak, logo a praça Tahrir estava lotada em mais um dia de protestos. Após 30 anos de um governo de escuridão, o veredicto de prisão perpetua a Mubarak e Habib el Adli e absorção dos demais membros de seu governo de desmandos deixa a população de todo o Egito e comunidade Árabe inseguros alegando que a libertação dos demais representantes do governo na era Mubarak, abre precedentes para os advogados pedirem também a sua libertação, por isso o clima de revolta tomou conta de todos.   
                    

                 
A defesa de Mubarak não tardou a comunicar que apelará da sentença, enquanto o povo nas ruas pedem para que MubaraK seja executado da mesma forma como executou os seus filhos e "A prisão perpétua para o povo, e a absolvição para Mubarak em referência ao veredicto do qual a defesa de Mubarak se prepara para recorrer.
          O Exército prometeu entregar o poder antes do fim de junho depois que o nome do novo chefe de Estado for anunciado.
           Porém os protestos, não ficaram restritos à Praça Tahrir em Alexandria, ao norte do país,  cerca de 5 mil pessoas participavam de manifestação em Ismailiya, e diversos cantos do país.

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