PRISÃO PERPETUA PARA MUBARAK NÃO DIMINUE REVOLTA NO EGITO POR JUSTIÇA
Após o anuncio da sentença pela morte de quase 850 manifestantes durante a revolta de fevereiro de 2011, um sentimento de que faltava algo tomou conta das famílias das vítimas em frente ao tribunal. A sentença de prisão perpétua para o ex-presidente Hosni Mubarak, Habib el Adli e absolvição de seus filhos e de autoridades de segurança pós fim ao alívio e desencadeou a ira de todo o Egito.
A revolta ocorreu porque o tribunal, após ter declarado culpados Mubarak e seu ex-ministro do Interior Habib el Adli absolveu seis autoridades de segurança, julgadas pelas mesmas acusações. Aos gritos de "Fora poder militar", concentrando a sua ira nos militares que assumiram o poder no país após a queda de Mubarak, logo a praça Tahrir estava lotada em mais um dia de protestos. Após 30 anos de um governo de escuridão, o veredicto de prisão perpetua a Mubarak e Habib el Adli e absorção dos demais membros de seu governo de desmandos deixa a população de todo o Egito e comunidade Árabe inseguros alegando que a libertação dos demais representantes do governo na era Mubarak, abre precedentes para os advogados pedirem também a sua libertação, por isso o clima de revolta tomou conta de todos.
O
Exército prometeu entregar o poder antes do fim de junho depois que o nome do
novo chefe de Estado for anunciado.
Porém os protestos, não ficaram
restritos à Praça Tahrir em Alexandria, ao norte do país, cerca de 5 mil pessoas participavam de manifestação
em Ismailiya, e diversos cantos do país.
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