terça-feira, 17 de abril de 2012

Governo Argentino Devolve Patrimonio ao seu Povo


GOVERNO DA ARGENTINA DEVOLVE PATRIMÔNIO AO SEU  POVO

 A Presidente da Argentina Cristina Kirchner, intervém na YPF e Prepara a Desapropriação da Petrolífera


             NO MESMO DIA DA “VISITA” DA SECRETARIA DE ESTADO AMERICANO HILLARY CLINTON, AO BRASIL EM QUE AVISOU A PRESIDENTE DILMA, QUE OS EUA TEM INTERESSES EM EXPLORAR O PRE-SAL. CLARO QUE É UMA VISITA ESTRATÉGICA.

             A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ordenou nesta segunda-feira a intervenção imediata da empresa petrolífera YPF e enviou ao Congresso um projeto de lei para expropriar 51% das ações da companhia, controlada pela espanhola Repsol. Essa medida deixou o mundo capitalista de orelhas em pé, e começa a pressão do mundo inteiro, contraria a decisão da presidente, porém a população a apóia a decisão radical mas necessária. Pois a empresa diminuiu a produção a produção de petróleo e gás, forçando o governo a importar petróleo, além da maior parcela de lucros que vai para o Governo da Espanha.

            Apenas alguns minutos depois do anúncio, transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, a Bolsa de Buenos Aires suspendeu a cotação da YPF e funcionários argentinos se apresentaram na sede da petrolífera e expulsaram seus executivos.

             O subsecretário de Coordenação do Ministério do Planejamento da Argentina, Roberto Baratta se apresentou com uma lista de diretores, entre eles o espanhol Antonio Gomis, diretor-geral de Repsol na Argentina, que devem pedir demissão e lhes ordenou que tomassem seus pertences pessoais e abandonassem o edifício.  Recebida por ministros, governadores, dirigentes governistas e empresários afines ao governo, Cristina informou na Casa Rosada, de surpresa, a intervenção da YPF, cujos 57,43% das ações pertencem a Repsol, e do avanço em sua desapropriação, o anuncio foi feito apenas a alguns minutos antes. "Declara-se de utilidade pública e sujeito à desapropriação 51% do patrimônio de YPF Sociedade Anônima representado por igual percentagem das ações Classe D de dita empresa pertencentes à Repsol YPF S.A", assinala o projeto de lei.   A iniciativa declara de interesse público nacional o setor dos hidrocarbonetos e aponta que a avaliação da companhia ficará a cargo do governamental Tribunal de Taxação, mas não explica de onde sairão os fundos para o pagamento das ações expropriadas.

               A presidente conseguiu vencer a resistência interna de vários governadores sobre a desapropriação da YPF ao anunciar que, das ações desapropriadas, 51% serão para o Estado e os 49% restantes para as províncias produtoras. "Se prosseguir a política de esvaziamento, com não produção e não prospecção, praticamente nos transformaríamos em um país inviável, não por falta de recursos, mas por políticas empresariais", disse Cristina em seu discurso na Casa Rosada.

"Isto é uma política de Estado que deve unir a todos os argentinos", acrescentou a governante, que confia na aprovação do projeto no Congresso, onde o governo tem maioria absoluta, apesar da necessidade do apoio de dois terços do Senado e da Câmara dos  Deputados.    Ao término de um discurso de mais de uma hora, Cristina evocou a figura de seu marido e antecessor no cargo para justificar sua decisão, porém o processo de privatização teve início ainda no governo de seu ex marido, Nestor Kirchner.

             O governo sabe que o anúncio caiu como uma bomba entre grandes empresas com capital estrangeiro, que vinham manifestando nas últimas semanas sua preocupação pelo confronto entre o governo e a YPF, Cristina obvio tentou tranquilizar os investidores estrangeiros. disse "Tenhamos claro que as empresa que estão aqui são empresas argentinas, mesmo quando tenham acionistas estrangeiros e não nos incomodam as rentabilidades e se não que se fixem nas rentabilidades de algumas de origem espanhola", disse em referência a outras grandes companhias espanholas que operam em seu país.  Pouco após saber da decisão sobre a YPF, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, convocou uma reunião com seus ministros da Indústria, José Manuel Soria, e dos Exteriores, José Manuel García-Margallo, para analisar as medidas que deve adotar. Horas antes, Rajoy havia garantido que "onde houver uma empresa espanhola, ali estará o Governo defendendo-a como a seus próprios interesses".

           Cristina insistiu que "toda empresa argentina cujos acionistas são estrangeiros tenham a certeza que a medida acompanha o crescimento do país: vamos continuar trabalhando lado a lado".   A presidente manteve que a Argentina "é o único país latino-americano, e diria do mundo, que não maneja seus recursos naturais", e mais uma vez criticou a "política de esvaziamento" da YPF.

"Vamos fazer uma condução da empresa absolutamente profissionalizada", afirmou Cristina, que denunciou que a YPF investiu US$ 8,813 bilhões entre 1999 e 2011, período no qual obteve lucro líquido de US$ 16,450 bilhões, dos quais repartiu US$ 13,246 bilhões entre seus acionistas.   A pressão do governo contra a petrolífera, a maior empresa do país, começou em dezembro do ano passado, quando a presidente responsabilizou a companhia da fatura energética que a Argentina deve enfrentar este ano, no valor de US$ 10 bilhões.  Mais adiante, a companhia perdeu até uma quinzena de licenças em seis das dez províncias petrolíferas do país. A YPF, que negou reiteradamente as acusações de Cristina, anunciou que neste ano investiria na Argentina um recorde de US$ 3,4 bilhões, número que supera os US$ 3 bilhões de 2011.

         O anúncio da desapropriação aconteceu após várias tentativas infrutíferas do presidente da Repsol, Antonio Brufau, de ser recebido pela presidente argentina e uma ofensiva diplomática do governo espanhol em defesa da empresa.
         É claro que a imprensa mundial e em especial a daqui do Brasil a Rede Globo e Cia, vão atacar de maneira desesperada, além de pressionar o governo Dilma, para que não siga o mesmo exemplo, pois representam única e exclusivamente as elites nacional e estrangeira.  A atitude da Presidente Argentina Cristina Kirchner, esta longe de ser, uma atitude revolucionária, ou tão pouco ela passou a defender um programa socialista, de expropriação da burguesia e seus meios de produção.
          Apenas foi uma atitude de devolver uma empresa que pertencia ao povo Argentino a quem lhes é de direito. Esse exemplo alguns paises da América já seguiram como, Bolívia e Venezuela, e hoje os lucros e dividendos das estatais são utilizados no investimento de Saúde, Educação, pesquisas etc, além de o preço dos combustíveis baixarem significativamente. Por exemplo, enquanto no Brasil pagamos entre R$ 2,50 R$ 2,70, e o gás atingem preços absurdos os de 13 quilos por exemplo variam entre R$ 30,00 à R$ 40,00 dependendo da região do país,  nesses paises o combustível não passam da casa dos centavos e o Gás não ultrapassam o valor de 20 reais.
           No Brasil, temos a Petrobrás, uma das maiores Empresas do planeta em extração de petróleo e gás, em alto mar e também em tecnologia, e apesar de os seus estatutos formulados na sua fundação, dizer que a empresa seria estatal, ou seja, a maior parte das suas ações deveria ficar em mãos do Governo do brasileiro, após várias tentativas, das principais empresas do mundo, Texaco, Repsol, Shell entre outras, com a lei do petróleo do Governo Fernando Henrique Cardoso, começou o processo de privatização, e hoje vemos a nossa principal empresa nas mãos dessas raposas do petróleo mundial, com participação do Governo do Brasil é claro, porém, com um envio grandioso dos lucros sendo enviados para fora do país. E a população sofrendo com os preços das mercadorias, que são altíssimos, como vimos no parágrafo anterior. Isso tudo apesar de termos anunciado no período do governo Lula, a auto sustentação em petróleo e gás, a população ainda paga por o litro do combustível e gás, um preço que esta entre os mais altos de todo o mundo.
             O que o Governo Kirchner fez, foi pegar uma empresa das mãos de um grupo Espanhol e que pertence ao seu povo e devolver a quem lhes é de direito, agora eu pergunto, o que a Presidente Dilma, que foi eleita pela maioria da população brasileira, com a proposta de defender e reduzir a pobreza, esta esperando para devolver o patrimônio PETROBRAS ao nosso povo e com isso, resolver boa parte dos nossos problemas, além das demais empresas privatizadas pelo PSDB é claro, atitude que alias não seria mais do que a sua obrigação, como representante da nação.

PARABÉNS A PRESIDENTE CRISTINA KIRCHNER POR DEVOLVER O PATRIMONIO DO POVO ARGENTINO
QUE ESSE EXEMPLO SIRVA DE LIÇÃO PARA O RESTO DA AMÉRICA LATINA

Nenhum comentário:

Postar um comentário