quarta-feira, 9 de maio de 2012

Militares Tentaram Matar Brizola

Militares tentaram matar Brizola e jogar a culpa na Igreja

quinta-feira, 3 de maio, 2012 por Josué Nogueira às 14:13

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O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” que se disfarçou de padre para tentar assassinar Leonel Brizola, fundador do PDT e um dos líderes da resistência contra a ditadura militar.
O disfarce era uma estratégia para responsabilizar a Igreja Católica pelo atentado. O delegado tem hoje 71 anos. Ele afirma que resolveu confessar seu envolvimento em crimes durante a ditadura militar devido a um conflito de consciência.
Após passar sete anos na cadeia sob acusação de ter matado um bicheiro, Cláudio Guerra converteu-se ao cristianismo e, hoje é preletor da Igreja Assembleia de Deus e costuma citar em suas pregações o seus “pecados do passado”.
O livro é de autoria dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto.
Segundo Guerra, a operação para matar Brizola foi comandada pelo coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações – SNI) e pelo comandante Antônio Vieira (Centro de Informações da Marinha – Cenimar).
“Os militares também andavam muito aborrecidos com a Igreja Católica, que estava se alinhando à esquerda, pela abertura política”, afirma Guerra. Perdigão e Vieira também estavam à frente do atentado ao Riocentro.
Guerra levava também uma pasta com um revólver calibre 45. A arma era a preferida dos cubanos. A intenção também era ligar o governo de Fidel Castro ao assassinato. Informações do iG Brasília. Foto: pdt.org.br.
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